Ser estranho não é uma condição, mas um estado, uma passagem, como uma rua escura em que você corre para passar rápido por ela. Afinal, o estranho é lento. Ele ainda está se adaptando e isso toma tempo. O estranho passa e volta. Você sobe no carrossel da estranheza e depois de um tempo ele para de rodar. Mas o estranho não é o outro, e sim, nós.
De estranho para estranho, nos cumprimentamos como iguais.
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